quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Mochilão Patagônia (parte 4 - Final)


Última parte da viagem. Agora já com gostinho de despedida!

Neuquén(AR)


 Aqui eu vi um centro urbano movimentadíssimo, com transporte público meio “chato” pois tem que ter um cartão com passagens e como eu cheguei com o dia amanhecendo, sem informação de nada, sem nem saber pra onde ir, fiquei meio perdida.
 Andei bastante até encontrar um ponto de ônibus para o centro, quando subi no ônibus tive que pedir para alguém pagar minha passagem com o cartão e dar o dinheiro para a pessoa em espécie. Sorte é que o povo “vai com a minha cara” e me ajuda sempre. Saltei no centrão, bati perna bastante tempo, pedi informação na rua e cheguei a um hotel baratinho por ali. Deixei minhas coisas (uma mochila), tomei banho e saí. Fui ao centro de informações turísticas, andei bastante, me perdi hihih me achei de novo. Visitei um balneário lindo de morrer, brinquei com uns cachorrinhos, com umas criancinhas, bati papo com a família delas, andei pelo parque. Lá tem churrasqueiras e mesas que ficam à disposição para as pessoas usufruírem de seus churrascos lá no balneário num lindo dia de sol. Aqui é a cidade mais importante da Patagônia e centro da província de Neuquén. Muito show a estrutura. Vi monumentos, lojas, comprei umas lembrancinhas, comi pela rua e fui dormir cansada. Dia seguinte, Buenos Aires, 12h de viagem direto. Acordei tarde, saí de casa bem descansada para pegar meu ônibus.

  De volta a Buenos Aires


 Feliz de estar na capital porteña novamente, pois você nunca terá o suficiente de Buenos Aires! Dei aquela última passada na estação Retiro para comer um sanduba maravilhoso de pimentão que eu me apaixonei. Aliás, na estação Retiro dá para comer bem demais. Voltei gorducha com muita satisfação! Comprei umas lembranças ali pelo entorno. Tomei um último vinho no hotel. Dormi. Acordei relativamente cedo, dei uma última caminhada pelo entorno na Casa Rosada e segui para o Aeroporto. Foi o fim da viagem mais linda que já fiz. Voltei no avião revivendo e revendo na memória os lugares que conheci, as paisagens que vi, os momentos únicos que tive naquelas férias. A conclusão é: eu faria tudo de novo. Eu tive o privilégio viver uma série de experiências novas, simplesmente por não ter cedido ao medo de ir. E lá, não desisti de continuar, não voltei no meio caminho. Cumpri o objetivo, aos trancos e barrancos.


 Acredite, viver vale a pena, arrisque-se.

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