Última parte da viagem. Agora já
com gostinho de despedida!
Neuquén(AR)
Aqui eu vi um centro urbano movimentadíssimo,
com transporte público meio “chato” pois tem que ter um cartão com passagens e
como eu cheguei com o dia amanhecendo, sem informação de nada, sem nem saber
pra onde ir, fiquei meio perdida.
Andei bastante até encontrar um ponto de
ônibus para o centro, quando subi no ônibus tive que pedir para alguém pagar
minha passagem com o cartão e dar o dinheiro para a pessoa em espécie. Sorte é
que o povo “vai com a minha cara” e me ajuda sempre. Saltei no centrão, bati
perna bastante tempo, pedi informação na rua e cheguei a um hotel baratinho por
ali. Deixei minhas coisas (uma mochila), tomei banho e saí. Fui ao centro de
informações turísticas, andei bastante, me perdi hihih me achei de novo.
Visitei um balneário lindo de morrer, brinquei com uns cachorrinhos, com umas
criancinhas, bati papo com a família delas, andei pelo parque. Lá tem
churrasqueiras e mesas que ficam à disposição para as pessoas usufruírem de
seus churrascos lá no balneário num lindo dia de sol. Aqui é a cidade mais
importante da Patagônia e centro da província de Neuquén. Muito show a
estrutura. Vi monumentos, lojas, comprei umas lembrancinhas, comi pela rua e
fui dormir cansada. Dia seguinte, Buenos Aires, 12h de viagem direto. Acordei
tarde, saí de casa bem descansada para pegar meu ônibus.
De
volta a Buenos Aires
Feliz de estar na capital
porteña novamente, pois você nunca terá o suficiente de Buenos Aires! Dei
aquela última passada na estação Retiro para comer um sanduba maravilhoso de
pimentão que eu me apaixonei. Aliás, na estação Retiro dá para comer bem
demais. Voltei gorducha com muita satisfação! Comprei umas lembranças ali pelo
entorno. Tomei um último vinho no hotel. Dormi. Acordei relativamente cedo, dei
uma última caminhada pelo entorno na Casa Rosada e segui para o Aeroporto. Foi
o fim da viagem mais linda que já fiz. Voltei no avião revivendo e revendo na
memória os lugares que conheci, as paisagens que vi, os momentos únicos que
tive naquelas férias. A conclusão é: eu faria tudo de novo. Eu tive o privilégio viver uma
série de experiências novas, simplesmente por não ter cedido ao medo de ir. E
lá, não desisti de continuar, não voltei no meio caminho. Cumpri o objetivo,
aos trancos e barrancos.
Acredite, viver vale a pena, arrisque-se.